– Documento “aconselha” engajamento e trabalho conjunto para contrariar tendência de crescimento de mortos e feridos
O País registou, no período de 01 de Janeiro a 31 de Dezembro de 2023,
um total de 14.429 acidentes de viação, de que resultaram 3.121 mortes e 17.902 feridos.
Os dados constam do Relatório sobre Sinistralidade Rodoviária referente a 2023, apresentado esta sexta-feira [26.01.2024] durante a I Sessão Ordinária do Conselho Nacional de Viação e Ordenamento do Trânsito (CNVOT), presidida pela Vice-Presidente da República, Esperança da Costa.
Os dados reportam as actividades desenvolvidas no âmbito da prevenção de acidentes rodoviários, principais causas e consequências.
Os principais indicadores de sinistralidade rodoviária, comparativamente a 2022, registaram um acréscimo no número de acidentes (+1.069), mortes (+122) e feridos (+2.209), na ordem dos 8%, 4% e 14%, respectivamente.
O Relatório revela que as tipicidades mais visadas foram os atropelamentos, colisões entre automóveis e motociclos, bem como despistes seguidos de capotamento.
A faixa etária dos 16 aos 46 anos de idade foi a mais atingida pelos acidentes de viação, e os indivíduos do sexo masculino são as principais vítimas. A Província de Luanda lidera os números da sinistralidade rodoviária. Cuando Cubango tem o menor registo de acidentes.
Quanto às causas dos acidentes, destacam-se, entre outras, a inobservância das regras do Código de Estrada, associadas as condições das infraestruturas rodoviárias e ao mau estado técnico dos veículos, tendo, o índice de gravidade por mortes, sido de 22%, abaixo da média da África subsaariana que é de 28%, e uma taxa de 9 vítimas por cada 100.000 habitantes.